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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reforma no currículo do ensino médio causa reação

Aprovada na quarta-feira passada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), a reformulação do currículo do ensino médio promete mudar a concepção de educação no País. A partir de 2010, o Ministério da Educação (MEC) financiará projetos de cem escolas públicas que privilegiem um currículo interdisciplinar e flexível – seguindo a tendência do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) –, mas a ideia é que a proposta se universalize por toda a rede pública particular.

A adesão, que não será obrigatória, pelo menos a princípio, causou apreensão entre educadores baianos. Maior número de aulas e interdisciplinaridade no aprendizado, segundo alguns deles, demandam investimento que ainda não foi claramente apresentado pelo MEC. Além de carga horária aumentada – das atuais 800 horas anuais para mil –, o Ministério da Educação propõe a extinção de disciplinas tradicionais, como português, geografia e matemática.

No lugar delas, eixos interdisciplinares, denominados trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Pelo novo modelo, que ainda não foi lançado oficialmente, os alunos poderão escolher 20% da grade curricular de acordo com seus interesses e aptidões, e a capacidade do aluno de ler e interpretar será avaliada em todas as áreas temáticas. Dentro de 40 dias, o Ministério da Educação deve divulgar, de acordo com sua assessoria de comunicação, o volume de recursos e mais detalhes da proposta.

Um comentário:

  1. Os projetos educacionais propostos pelo governo são, na sua maioria, romanticamente perfeitos... é aí onde está o problema, pois qdo postos em prática são confrontados com um contexto, que em nada se assemelha com o encantamento que as tais "belas" propostas despertam!!

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