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quinta-feira, 23 de julho de 2009

PM suspende indicativo de greve e se reunem com o Governo hoje atarde.

Policiais militares lotaram quadra do Ginásio dos Bancários, nos Aflitos

Categoria entregou ao governo pauta de reivindicações

Foto de Aristides Batista

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 23, os policiais militares resolveram suspender o indicativo de greve e se reúnem hoje, às 16 horas, para negociar com representantes do governo. De acordo com o coordenador-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco, o encontro contará com a presença do comandante-geral da PM, Nilton Mascarenhas, e com o secretário de relações institucionais, Ruy Costa.

Há dez dias a categoria entregou ao governo do Estado a pauta de reivindicações. A votação de uma possível greve seria votada hoje diante da falta de resposta do governo. No entanto, a votação foi suspensa depois do governo marcar a reunião, que aconte às 16 horas, na sede do comando-geral da PM, no Aflitos.

Depois da negociação de hoje, os policiais voltam a se reunir em nova assembleia na sexta-feira da próxima semana, 31, em local ainda a ser definido. Prisco afirma que existem quatro itens na pauta de reivindicações. O primeiro deles é a melhoria das condições de trabalho.

"Queremos viaturas mais equipadas, coletes e melhorias nos módulos da PM", comenta Prisco. Outra exigência é que a partir de 2010 seja pré-requisito que todos os soldados tenham nível superior e que os oficiais da academia da PM seja bacharéis em direito.

O terceiro pedido dos policiais é que haja a reintegração de sete oficiais que fizeram parte da greve deflagrada pela polícia militar em 2001. Segundo Prisco, todos foram demitidos depois de terem participação ativa no movimento. Por fim, a categoria pede que o governo acabe com as gratificações dos policiais e dê um aumento real no salário bruto dos oficiais. Um soldado, por exemplo, tem salário bruto de R$ 1.600, sendo sugerido que o valor suba para R$ 4 mil depois de extintas as gratificações

A polícia também reivindica igualdade nas gratificações, pois, "Oficiais que trabalham com órgãos públicos, muitas vezes acabam ganhando mais do que os que se arriscam nas ruas, o que desmotiva o trabalhador", afirma Brito.

De acordo o sargento Brito, da Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), a decisão da Operação da Polícia Legal - ao invés dos oficiais fazerem uma greve, eles somente sairão as ruas se tiverem condições de trabalho - dependerá apenas das propostas do governador.

Fontes: A Tarde online e Correio.

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