Policiais militares lotaram quadra do Ginásio dos Bancários, nos Aflitos
Foto de Aristides Batista
Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 23, os policiais militares resolveram suspender o indicativo de greve e se reúnem hoje, às 16 horas, para negociar com representantes do governo. De acordo com o coordenador-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco, o encontro contará com a presença do comandante-geral da PM, Nilton Mascarenhas, e com o secretário de relações institucionais, Ruy Costa.
Há dez dias a categoria entregou ao governo do Estado a pauta de reivindicações. A votação de uma possível greve seria votada hoje diante da falta de resposta do governo. No entanto, a votação foi suspensa depois do governo marcar a reunião, que aconte às 16 horas, na sede do comando-geral da PM, no Aflitos.
Depois da negociação de hoje, os policiais voltam a se reunir em nova assembleia na sexta-feira da próxima semana, 31, em local ainda a ser definido. Prisco afirma que existem quatro itens na pauta de reivindicações. O primeiro deles é a melhoria das condições de trabalho.
"Queremos viaturas mais equipadas, coletes e melhorias nos módulos da PM", comenta Prisco. Outra exigência é que a partir de 2010 seja pré-requisito que todos os soldados tenham nível superior e que os oficiais da academia da PM seja bacharéis em direito.
O terceiro pedido dos policiais é que haja a reintegração de sete oficiais que fizeram parte da greve deflagrada pela polícia militar em 2001. Segundo Prisco, todos foram demitidos depois de terem participação ativa no movimento. Por fim, a categoria pede que o governo acabe com as gratificações dos policiais e dê um aumento real no salário bruto dos oficiais. Um soldado, por exemplo, tem salário bruto de R$ 1.600, sendo sugerido que o valor suba para R$ 4 mil depois de extintas as gratificações
A polícia também reivindica igualdade nas gratificações, pois, "Oficiais que trabalham com órgãos públicos, muitas vezes acabam ganhando mais do que os que se arriscam nas ruas, o que desmotiva o trabalhador", afirma Brito.De acordo o sargento Brito, da Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), a decisão da Operação da Polícia Legal - ao invés dos oficiais fazerem uma greve, eles somente sairão as ruas se tiverem condições de trabalho - dependerá apenas das propostas do governador.
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