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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Operação prende quadrilha que sonegou R$ 1.6 bilhão de ICMS


Redação CORREIO
A “Operação Caracará" realizada nesta quarta-feira (14), em municípios baianos, resultou na prisão de nove policiais militares, 13 empresários, um agente de tributos Estaduais e um contador. A operação contra a sonegação fiscal, que cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão, foi iniciada em Salvador e outras cidades da Bahia, como Irará, Itabuna, Conceição do Jacuípe, Vitória da Conquista, Salvador e Alagoinhas.

Segundo nota do Ministério Público Estadual (MP), os presos integram uma organização criminosa que atua burlando a fiscalização e consequente arrecadação de tributos em postos fiscais da Sefaz. Além deles, os policiais que integram a operação apreenderam documentos e 146 veículos envolvidos no esquema.
Quadrilha foi responsável por desviar pelo menos 1.600 bilhão em cinco anos

Dos 30 mandados expedidos, 24 já foram cumpridos, sendo cinco deles presos em Salvador. O secretário da Fazenda, Carlos Martins, informou que a quadrilha desviou R$ 1.600 bilhão em cinco anos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

A fraude era efetivada por empresas atacadistas baianas que, em conjunto com organizações criminosas, contratavam caminhoneiros, transportadores e policiais militares para facilitarem a passagem de mercadorias nos postos fiscais, sendo grande parte do crime concentrado no Posto Fiscal Benito Gama, em Vitória da Conquista.

Presos
Em Salvador, a operação prendeu Igor Ferreira Cruz, Mário Sérgio Ferreira, Clivio Pimentel, Waldir Vaz (empresários) e Círio Machado (contador); em Vitória da Conquista, Cácia Maria Macedo (agente de tributos), Jorge Ferreira Almeida, Marco Alan Meireles, Edilson Ferreira, Jammes Dean Santana, Isaac Pereira Dias e Breno Macedo (empresários); além dos empresários de Feira de Santana, José Carneiro de Oliveira; Alagoinhas, Luiz Edson Bastos; e Itabuna, Doaldo Marques dos Anjos.
Operação é resultado de força-tarefa entre Sefaz, SSP e MP

Força-tarefa
A operação é o resultado de uma força-tarefa formada pelas secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz) e da Segurança Pública (SSP) e pelo Ministério Público do Estado. Os resultados da "Caracará" foram apresentados pelo secretário de Segurança Pública, César Nunes, durante a entrevista coletiva realizada no início desta tarde, na sede do Comando de Operações Especiais da Polícia Civil (COE). Informações do Correio on line. Veja: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/operacao-prende-quadrilha-que-sonegou-r-16-bilhao-de-icms/


Fonte: Correio

terça-feira, 13 de julho de 2010

Perícia indica grande quantidade de pólvora em ex-cantor do Tchan

Fernanda Figueiredo
Na manhã desta segunda-feira (12), o advogado da boate de strip-tease Eros, Carlos Alberto Hirs, teve acesso ao documento da perícia, que aponta que em uma das mãos do ex-cantor do grupo É o Tchan!, Kléber Menezes, 28 anos, havia grande quantidade de pólvora. De acordo com o advogado, o resultado é um indicativo de que o cantor matou mesmo o PM, supostamente em legítima defesa, como relataram testemunhas, no dia 3 de julho deste ano, durante uma briga na boate. Ainda segundo o advogado, falta agora a perícia na arma do crime. Esse resultado vai determinar se a arma era, de fato, do PM. “Caso a arma seja do policial, será outro indício que se soma aos depoimentos de testemunhas. Agora, se a arma for do cantor, os policiais passarão a investigar a versão de homicídio”, explicou Alberto Hirs.

As informações são do Correio e Bahia Notícias.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Depoimento de menor ao MP complica mais Bruno e a mulher dele

O menor envolvido no desaparecimento de Eliza Samudio deu versões diferentes do crime para a polícia e para o Ministério Público.

O depoimento aos promotores traz mais detalhes da possível participação de Bruno e da mulher dele, Dayanne de Souza. Veja na reportagem de Eduardo Tchao.

O depoimento do menor apreendido na casa do goleiro Bruno prestado à polícia na última terça-feira provocou uma reviravolta no caso.

O adolescente foi a Minas Gerais e ajudou a identificar a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos. Na última quinta-feira, já de volta ao Rio de Janeiro, o menor falou mais uma vez sobre o caso.
O novo depoimento foi prestado à Promotoria da Infância e da Juventude do Rio. Há diferenças importantes entre o que foi dito à polícia e ao Ministério Público.

A segunda versão do menor para o que aconteceu com Eliza Samudio complica mais o goleiro Bruno e também a mulher dele, Dayanne de Souza.

No novo depoimento, o menor conta que Macarrão disse que eles iriam pegar Eliza porque ela estava dando muita aporrinhação para Bruno por causa do filho que dizia ter com o goleiro.

Na primeira versão dada à polícia, o adolescente diz que lutou depois de dar três coronhadas na cabeça de Eliza. Ele, Macarrão, Eliza e o bebê seguiram viagem para Minas Gerais, sem qualquer parada.

No novo depoimento, ele contou que depois das coronhadas levaram Eliza para a casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e que ficaram lá por dois dias.

Segundo o menor, o goleiro não estava em casa porque ele estaria concentrado com o Flamengo para uma partida que aconteceu naquele fim de semana.

Naquele fim de semana, o time do Flamengo jogou contra o Goiás, no Rio, numa partida pelo Campeonato Brasileiro.

Na primeira versão dada à polícia, o menor contou que Bruno teria chegado ao sítio de táxi, um dia depois de Eliza. O menor contou que o goleiro só ficou no sítio por duas horas e chamou um táxi, porque queria ir embora no mesmo dia para o Rio.
No novo depoimento, o adolescente disse que ele, Macarrão, Eliza e o bebê seguiram para o sítio de Bruno na segunda-feira. O ex-goleiro do Flamengo teria chegado ao local no mesmo dia, à tarde, e ficado lá até quarta-feira.
Na primeira versão, o menor diz que só encontrou Dayanne de Souza no sítio depois do crime. Dayanne teria ouvido de Sérgio que tinham deixado Eliza em um apartamento em Belo Horizonte.

No depoimento ao Ministério Público, o menor disse que a mulher de Bruno já estava no sítio quando chegaram.

O menor não diz no novo depoimento se Dayanne e Bruno estavam presentes quando Eliza foi morta. Mas ele dá mais detalhes do assassinato.

O homem apontado como Neném teria se apresentado como policial e começado a interrogar Eliza sobre eventual uso de drogas. Neném teria chegado a mostrar uma carteira de policial civil.

No primeiro depoimento, o menor disse que o ex-policial amarrou os braços de Eliza com uma corda e deu uma gravata nela.

Na nova versão, enquanto Neném aplicava a gravata, Macarrão é que teria amarrado as mãos de Eliza.

Depois da morte e do esquartejamento, o menor disse no novo depoimento que Macarrão ligou para Neném e que este disse que os cães não comeram toda a carne de Eliza.
Por isso, alguns restos mortais tiveram que ser colocados em uma sapata em construção e depois teria sido jogado concreto por cima. A Justiça do Rio autorizou nesta segunda a transferência do menor para Minas Gerais.

“O juiz concluiu junto com o Ministério Público que, nesse momento, depois de ele prestar o depoimento que desenrolou as investigações, que ele fique perto da Justiça mineira para poder haver, inclusive, uma eventual acareação”, disse Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça - RJ.