Após seis horas de reunião a portas fechadas, a assessoria de imprensa da Secretaria de Relações institucionais, informou, às 0h desta sexta-feira, que não havia ainda acordo entre governo e policiais. Participaram da negociação, o comandante geral da PM, coronel Nilton Mascarenhas, o representante da Associação de Praças, Agnaldo Pinto, o secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, o presidente da Associação da Polícia e Bombeiros de Jequié, Davison Batista, além do major Correia, da Associação de Oficiais da Polícia Militar. A assessoria ainda informou que será divulgada na manhã de hoje uma nota oficial com o resultado da rodada de negociação. Na manhã de ontem, mais de 15 mil policiais militares de Salvador se reuniram em assembleia no Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. De acordo com o coordenador-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco, há dez dias a categoria entregou ao governo do Estado a pauta de reivindicações e ainda não tinham obtido respostas. Segundo o presidente da Associação dos Oficiais, Major Silvio Correia, existem quatro itens na pauta de reivindicações: melhoria das condições de trabalho, a exigência de nível superior para a função de soldado e bacharelado em direito para oficial, vigorem a partir de 2010. “Queremos que nossos salários sejam equiparados com os dos agentes da polícia civil ou então igualar com os policiais do Estado de Sergipe, que gira em torno de R$ 3 mil. Um soldado ganha R$ 1.300 líquido e esse valor não supre as necessidades fundamentais”, disse a soldado Barreto.
Fonte: Tribuna da Bahia
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