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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Policiais Civis da Bahia entram em greve por tempo indeterminado

Policiais civis da Bahia deflagraram greve por tempo indeterminado a partir das 08:00 horas, desta quarta-feira, 19. Seguindo o movimento nacional com o objetivo de conseguir a aprovação da PEC 446/300 na Câmara dos Deputados, que prevê piso salarial unificado para policiais militares, civis e bombeiros de R$ 3,5 mil, para nível médio, e R$ 7 mil, superior.

O secretário do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia, Bernardino Gayoso, afirmara que cerca de 16 estados já aderiram à mobilização. Gayoso afirmou ainda que, durante a greve, serão mantidos apenas os serviços de levantamento cadavérico e prisão em flagrante, sendo que este último será conduzido por policiais militares.

"Quando o policial militar fizer o atendimento e chegar à unidade policial com a guarnição, vai ficar retido no local, porque não vai ser atendido e não terá o boletim de ocorrência. Eles não podem sair da unidade enquanto não tiverem boletim", explica o sindicalista. De acordo com Gayoso, esta ação vai funcionar como uma estratégia de mobilização também da PM já que, de acordo com a legislação, os policiais militares são proibidos de fazer greve.

Durante a greve os policiais não farão investigações de crimes, não fornecerão atestados de antecedentes criminais e intimação. "O único serviço interno que será mantido, ilegalmente por sinal, é a custódia de preso, que não é função do policial", diz Gayoso. Os policiais civis baianos recebem salário de R$ 536 mais gratificação de R$ 1.250, sendo que esse benefício é reduzido durante a aposentadoria.

Fonte: A Tarde e Blog da Renata






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