Em tempos de gripe mundial, o álcool em gel, usado como antisséptico, transformou-se em “kit de salvação”. Em muitas escolas particulares, o produto está em corredores e salas para esterilizar as mãos dos alunos e tentar evitar que o vírus se propague. Em alguns estabelecimentos, o álcool chegou a “entrar” até na lista de material escolar, com a sugestão de as crianças levarem o produto dentro da mochila. Especialistas consideram a medida exagerada.
O médico Marcos Barreto manifestou repúdio à decisão de as escolas terem espalhado dispensadores de álcool em gel nas salas. Ele afirmou que a substância só deve ser usada por profissionais em ambientes hospitalares com risco de infecção por micobactéria. E condenou o uso em massa. “Isso me preocupa bastante. O álcool virou uma estrela antigripe e isso é perigoso”, criticou. “Não se deve usar na escola muito menos em casa, porque o álcool incendeia”, disse.
Fonte TB
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